sexta-feira, 13 de junho de 2014

Santo Antonio e a Vida Matrimonial: uma realidade possível, ou ilusão?!


                Ontem, dia 12, foi dia dos Namorados. Meus parabéns para todos aqueles que são namorados, ou estão namorando. E para aqueles que ainda não realizaram esse sonho, meus votos de paciência e esperança, pois somente desta forma-com paciência e esperança- é se chega a aquilo que o coração  anseia. Hoje celebramos Santo Antônio, ele dedicou sua vida em função da vontade de Deus e da justiça social que provem dessa vontade divina.
Pela fé o povo costuma rogar por Santo Antonio para que ele ajude no caminho daqueles que querem ter um (a) namorado (a), e, além disso, uma vida conjugal feliz. Pelos resultados positivos obtidos através deste santo, ele é tido como o padroeiro dos namorados. O testemunho da vida do povo é a prova visível de que realmente esse santo nos ajuda em nossos sonhos. Dessa forma entra a questão: o matrimônio é realidade ou ilusão? Particulamente considero que o matrimônio é uma realidade possível. Dessa resposta surge outra pergunta: se a vida matrimonial é possível, por que muitos casamentos não perduram a vida toda ou não tornam as pessoas felizes?
Nosso grande problema está na falta de clareza sobre o sentido profundo e verdadeiro da vida matrimonial e sobre o processo que leva o casal a este fim. Muitas pessoas querem namorar, casar e serem felizes, porém, elas não têm paciência. Querem no hoje, agora e imediatamente. Querer as coisas dessa forma é um risco muito grande, pois todo relacionamento precisa e tempo e maturidade para realmente acontecer. Quem pensa que tendo um (a) namorado (a)  e casando , posterior mente , será feliz, está enganado. Pois não é o namoro ou casamento por si que transforma tudo e poder fazer verdadeiramente as pessoas felizes, mas aquilo que leva duas pessoas a se unirem e cainharem juntos: o amor. Sem este nada perdura, nada continua, tudo fica vazio.
Daí é importante perceber o percurso que leva duas pessoas, ou casal, ou namorado, a se unirem e terem uma vida matrimonial. Não podemos confundir quatro coisas importantes que pode acontecer ou não na vida a dois para o matrimônio: a carência afetiva, a necessidade sexual, a paixão e o amor. Essas quatro coisas podem ajudar ou atrapalhar a vida matrimonial, muitas vezes elas se confundem, pois isso é importante ter clareza sobre o que estamos sentindo e se o que sentimos é o que profundamente queremos para nossa vida. Essas quatro coisas precisam estrar e harmonia e levar casal ao seu estágio mais puro: o do amor. Isso vai fazer o casal ser verdadeiramente feliz.
A carência.
Esta é a primeira coisa que faz parte de nós. Somos carentes, sensíveis e o que vemos, vivemos e sentimos mexe conosco. As vezes são coisas boas, as vezes ruim, pois o exterior mexe conosco e nas nossas experiências afetivas mais profundas. Muitas vezes as pessoas querem outras, querem namorar e casar, porque não querem ficar só. Isso faz parte de nossa carência, porém, não deve ser a justificativa para iniciar um relacionamento qualquer com uma pessoa qualquer, pois a união de duas pessoas por carência não dura muito e não faz o ser humano ser verdadeiramente feliz. Por isso é importante perceber com quem se está relacionando e por que. O que realmente os dois estão sentindo e o que realmente os dois querem. A carência vai ajudar os dois a se aproximarem porém, não vai mante-los unidos. Pois a carência não vai preencher tudo que há no ser humano, mas pode ser um primeiro momento que não deve ser negado, mas reconhecido na vida a dois e percebido se leva os dois a outros estágios mais elevados do relalionamento: o afeto, o sexo e o amor.
A necessidade sexual
Esta na maioria das vezes faz parte de pessoas que já têm uma vida sexual ativa, ou seja, ela está num outro nível da vida. A necessidade sexual é algo positivo na vida. Somos sentimentos e desejos, porém, não se pode confundir a necessidade sexual por carência, paixão e amor. Tem casos de pessoas que adquiriram uma necessidade sexual, por conta das ituações da vida, porém, no relacionamento, isso não mantem as pessoas unidas. Só dura enquanto houver sexo. Hoje temos muito um instímuloa isso, porém, não é o fim mais pro e mais sublime da vida a dois. É um momento importante que nos satisfaz momentaneamente, porém não deve ser visto com o essencial, mas como o complementar. É importante o casal ter clareza disso e transparência, em relação a isso, para perceber a para que fim o casal quer chegar. Pois, para que a vida matrimonial perdure,  só o sexo não basta e não completa a vida do casal. Portanto, se o fim útil do relacionamento é  o sexo, então, quando houver crises, períodos de pouco necessidade sexual, o relacionamento acaba. Pode até acontecer que ele perdure, mas o ser humano não se rentirá completo.
A paixão (de estar apaixonado)
Esta é a situação, no relacionamento, em que o casal ou a pessoa pode chegar a um nível muito bom, porém, bastante conflitante, quando não correspondido.Vai depender da maturidades e consciência em que o ser humano tem de si. A paixão mexe conosco, com nosso corpo, com nossos sentimentos e com nosso modo e ver o mundo. Normalmente, cetra-se na cabeça a ideia sobre a outra pessoa desejada. O outro atinge uma significação esplendida e nos leva para um momento se estase. O estar próximo já é algo fabulosos. Quando se estar apaixonado normalmente pouco se enxergar os defeitos da outra pessoal. Ela(e) é percebida (o) como bela (o) , esplendida (o), delicada (o). Desse modo boa parte da razão de sua vida está em função da outra pessoa. Isso é lindo para o casal que deseja unir-se, porém, não é o seu momento mais puro, pois, a paixão passa e a realidade defeituosa do outro aparece na convivência. Com a paixão, a carência e a necessidade sexual se torna algo mais vivo, intenso. Porém, a paixão se torna algo mais puro do que a necessidade sexual e a carência, porque, mesmo que não haja sexo e que não se esteja próximo, a ligação e aproximação do casal ou de um dos parceiros extrapolam  barreira da distância. Porém, na união e na convivência, as fragilidades, ou limites e defeitos do casal aparecerá e quebrará todo aquele ideal e mexerá por dentro, tem situações de grande decepção em que a paixão se torna ódio. Esse é o inverso da paixão. É o que há de mais negativo no relacionamento. E pode geral feridas sentimentais ou violência física terríveis. Por isso, no relacionamento é importante ter o equilíbrio de cada coisas, se não, as dores e tristezas serão inevitáveis e a união pode chegar a se apartar irreparavelmente. É importante perceber que dependendo da personalidade da pessoa, de como ela acolhe isso, a paixão pode ser boa, ou pode lava-lo a brigas de ciúmes constantes. Porém, que bem administrado  paixão e ela pode levar o casal ao nível profundo do amor.
 O Amor
Este é esplendido, é o que há de mais divino no homem. É o que dá sentido profundo e fundamental a vida humana. O amor é um estado de maturidade no relacionamento em que o pessoa que ama é livre verdadeiramente. Ela não depende da carência, do sexo, da paixão para amar a outra pessoal. No amor o casal verdadeiramente se conhece, qualidades e defeitos e decidiram se unir a tal ponto de um completar o outro. A união se dará em todos os momentos: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na vida aqui e na vida eterna, de outra forma. Este sentido profundo do amor faz com que as diferenças seja algo pequeno, algo que é superado pelo que de mais profundo e verdadeiro existe no homem. O amor verdadeiro não se determina pelas circunstância. Não existe distância para que ama, mas confiança. Ele, o amor, não precisa conquistar, porque, ama incondicionalmente. Quem ama tanto quer ajudar como deseja que o outro seja livre e feliz. É doação, entrega. A pessoa que ama sabe para onde seguir, saber o que fazer, e, ao contrário da paixão, está em paz. Esse nível de amor, torna o casal verdadeiramente feliz, pois está além de qualquer circunstância, no sentido, que Não está determinado pelas coisas e que não muda de essência. O amor de mãe se aproxima disso, mas o mais perfeito e sublime é o amor de Jesus que, deu-nos essa maior prova de amor.
Para que a pessoa que deseja ter uma vida matrimonial feliz, é preciso que ela saiba caminhar e o que profundamente ela quer. O diálogo é muito importante, a sinceridade também e o fim não podem ser esquecido, e o maior desafio: o amor puro. Normalmente esse amor se apresenta de forma mais presente quando  o casal já está num nível de vida elevado, pois, o corpo e os sentimentos não mantem a mesma potência, mas o amor, esse se tornará o caminho mais verdadeiro e mais profundo da vida humana. E ai sabemos verdadeiramente que amamos e somos amados. Muitos casais não têm a devida paciência para chegar  esse nível e Amor. Alguns param no início, outros no meio do caminho, por isso, que não se descobre o sentido profundo de uma verdadeira relação humana. Outros não se abrem pra buscar essa realidade e ai as coisas morrem. As decepções acabam com nossas esperanças e ai a busca pelo amor é abandonada. Muitos não acreditam nisso, por isso, que o amor não se realiza. Mas, de fato ele existe. O amor conjugal se estende para o amor familiar, porém, seu desafio maior é atingir a sociedade, além da queles que existe entre os amigos. Jesus continua sendo essa maior expressão de amor. Quem atinge esse estágio puro reconhece Jesus profundamente, ou quem reconhece ou seque jesus profundamente atinge esses estágio profundo de AMOR.


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