Ontem, dia 12, foi dia dos Namorados. Meus parabéns para todos aqueles que são
namorados, ou estão namorando. E para aqueles que ainda não realizaram esse
sonho, meus votos de paciência e esperança, pois somente desta forma-com
paciência e esperança- é se chega a aquilo que o coração anseia. Hoje celebramos Santo Antônio, ele
dedicou sua vida em função da vontade de Deus e da justiça social que provem
dessa vontade divina.
Pela fé o povo
costuma rogar por Santo Antonio para que ele ajude no caminho daqueles que
querem ter um (a) namorado (a), e, além disso, uma vida conjugal feliz. Pelos
resultados positivos obtidos através deste santo, ele é tido como o padroeiro
dos namorados. O testemunho da vida do povo é a prova visível de que realmente
esse santo nos ajuda em nossos sonhos. Dessa forma entra a questão: o
matrimônio é realidade ou ilusão? Particulamente considero que o matrimônio é
uma realidade possível. Dessa resposta surge outra pergunta: se a vida
matrimonial é possível, por que muitos casamentos não perduram a vida toda ou
não tornam as pessoas felizes?
Nosso grande
problema está na falta de clareza sobre o sentido profundo e verdadeiro da vida
matrimonial e sobre o processo que leva o casal a este fim. Muitas pessoas
querem namorar, casar e serem felizes, porém, elas não têm paciência. Querem
no hoje, agora e imediatamente. Querer as coisas dessa forma é um risco muito
grande, pois todo relacionamento precisa e tempo e maturidade para realmente acontecer.
Quem pensa que tendo um (a) namorado (a) e casando , posterior mente , será feliz, está
enganado. Pois não é o namoro ou casamento por si que transforma tudo e poder
fazer verdadeiramente as pessoas felizes, mas aquilo que leva duas pessoas a se
unirem e cainharem juntos: o amor. Sem este nada perdura, nada continua, tudo
fica vazio.
Daí é
importante perceber o percurso que leva duas pessoas, ou casal, ou namorado, a se
unirem e terem uma vida matrimonial. Não podemos confundir quatro coisas importantes
que pode acontecer ou não na vida a dois para o matrimônio: a carência afetiva,
a necessidade sexual, a paixão e o amor. Essas quatro coisas podem ajudar ou
atrapalhar a vida matrimonial, muitas vezes elas se confundem, pois isso é
importante ter clareza sobre o que estamos sentindo e se o que sentimos é o que
profundamente queremos para nossa vida. Essas quatro coisas precisam estrar e
harmonia e levar casal ao seu estágio mais puro: o do amor. Isso vai fazer o
casal ser verdadeiramente feliz.
A carência.
Esta é a
primeira coisa que faz parte de nós. Somos carentes, sensíveis e o que vemos,
vivemos e sentimos mexe conosco. As vezes são coisas boas, as vezes ruim, pois
o exterior mexe conosco e nas nossas experiências afetivas mais profundas. Muitas
vezes as pessoas querem outras, querem namorar e casar, porque não querem ficar
só. Isso faz parte de nossa carência, porém, não deve ser a justificativa para
iniciar um relacionamento qualquer com uma pessoa qualquer, pois a união de duas
pessoas por carência não dura muito e não faz o ser humano ser verdadeiramente
feliz. Por isso é importante perceber com quem se está relacionando e por que.
O que realmente os dois estão sentindo e o que realmente os dois querem. A
carência vai ajudar os dois a se aproximarem porém, não vai mante-los unidos.
Pois a carência não vai preencher tudo que há no ser humano, mas pode ser um
primeiro momento que não deve ser negado, mas reconhecido na vida a dois e
percebido se leva os dois a outros estágios mais elevados do relalionamento: o
afeto, o sexo e o amor.
A necessidade sexual
Esta na
maioria das vezes faz parte de pessoas que já têm uma vida sexual ativa, ou
seja, ela está num outro nível da vida. A necessidade sexual é algo positivo na
vida. Somos sentimentos e desejos, porém, não se pode confundir a necessidade
sexual por carência, paixão e amor. Tem casos de pessoas que adquiriram uma
necessidade sexual, por conta das ituações da vida, porém, no relacionamento,
isso não mantem as pessoas unidas. Só dura enquanto houver sexo. Hoje temos
muito um instímuloa isso, porém, não é o fim mais pro e mais sublime da vida a
dois. É um momento importante que nos satisfaz momentaneamente, porém não deve
ser visto com o essencial, mas como o complementar. É importante o casal ter
clareza disso e transparência, em relação a isso, para perceber a para que fim
o casal quer chegar. Pois, para que a vida matrimonial perdure, só o sexo não basta e não completa a vida do
casal. Portanto, se o fim útil do relacionamento é o sexo, então, quando houver crises, períodos
de pouco necessidade sexual, o relacionamento acaba. Pode até acontecer que ele
perdure, mas o ser humano não se rentirá completo.
A paixão (de estar apaixonado)
Esta é a situação,
no relacionamento, em que o casal ou a pessoa pode chegar a um nível muito bom,
porém, bastante conflitante, quando não correspondido.Vai depender da
maturidades e consciência em que o ser humano tem de si. A paixão mexe conosco,
com nosso corpo, com nossos sentimentos e com nosso modo e ver o mundo.
Normalmente, cetra-se na cabeça a ideia sobre a outra pessoa desejada. O outro
atinge uma significação esplendida e nos leva para um momento se estase. O
estar próximo já é algo fabulosos. Quando se estar apaixonado normalmente pouco
se enxergar os defeitos da outra pessoal. Ela(e) é percebida (o) como bela (o) ,
esplendida (o), delicada (o). Desse modo boa parte da razão de sua vida está em
função da outra pessoa. Isso é lindo para o casal que deseja unir-se, porém,
não é o seu momento mais puro, pois, a paixão passa e a realidade defeituosa do
outro aparece na convivência. Com a paixão, a carência e a necessidade sexual
se torna algo mais vivo, intenso. Porém, a paixão se torna algo mais puro do que
a necessidade sexual e a carência, porque, mesmo que não haja sexo e que não
se esteja próximo, a ligação e aproximação do casal ou de um dos parceiros
extrapolam barreira da distância. Porém,
na união e na convivência, as fragilidades, ou limites e defeitos do casal aparecerá
e quebrará todo aquele ideal e mexerá por dentro, tem situações de grande
decepção em que a paixão se torna ódio. Esse é o inverso da paixão. É o que há
de mais negativo no relacionamento. E pode geral feridas sentimentais ou
violência física terríveis. Por isso, no relacionamento é importante ter o
equilíbrio de cada coisas, se não, as dores e tristezas serão inevitáveis e a
união pode chegar a se apartar irreparavelmente. É importante perceber que dependendo
da personalidade da pessoa, de como ela acolhe isso, a paixão pode ser boa, ou
pode lava-lo a brigas de ciúmes constantes. Porém, que bem administrado paixão e ela pode levar o casal ao nível
profundo do amor.
O Amor
Este é
esplendido, é o que há de mais divino no homem. É o que dá sentido profundo e
fundamental a vida humana. O amor é um estado de maturidade no relacionamento em
que o pessoa que ama é livre verdadeiramente. Ela não depende da carência, do
sexo, da paixão para amar a outra pessoal. No amor o casal verdadeiramente se
conhece, qualidades e defeitos e decidiram se unir a tal ponto de um completar o
outro. A união se dará em todos os momentos: na alegria e na tristeza, na saúde e
na doença, na vida aqui e na vida eterna, de outra forma. Este sentido profundo
do amor faz com que as diferenças seja algo pequeno, algo que é superado pelo
que de mais profundo e verdadeiro existe no homem. O amor verdadeiro não se
determina pelas circunstância. Não existe distância para que ama, mas
confiança. Ele, o amor, não precisa conquistar, porque, ama incondicionalmente.
Quem ama tanto quer ajudar como deseja que o outro seja livre e feliz. É
doação, entrega. A pessoa que ama sabe para onde seguir, saber o que fazer, e,
ao contrário da paixão, está em paz. Esse nível de amor, torna o casal
verdadeiramente feliz, pois está além de qualquer circunstância, no sentido,
que Não está determinado pelas coisas e que não muda de essência. O amor de mãe
se aproxima disso, mas o mais perfeito e sublime é o amor de Jesus que, deu-nos
essa maior prova de amor.
Para que a
pessoa que deseja ter uma vida matrimonial feliz, é preciso que ela saiba
caminhar e o que profundamente ela quer. O diálogo é muito importante, a
sinceridade também e o fim não podem ser esquecido, e o maior desafio: o amor
puro. Normalmente esse amor se apresenta de forma mais presente quando o casal já está num nível de vida elevado,
pois, o corpo e os sentimentos não mantem a mesma potência, mas o amor, esse se
tornará o caminho mais verdadeiro e mais profundo da vida humana. E ai sabemos
verdadeiramente que amamos e somos amados. Muitos casais não têm a devida paciência
para chegar esse nível e Amor. Alguns
param no início, outros no meio do caminho, por isso, que não se descobre o
sentido profundo de uma verdadeira relação humana. Outros não se abrem pra
buscar essa realidade e ai as coisas morrem. As decepções acabam com nossas
esperanças e ai a busca pelo amor é abandonada. Muitos não acreditam nisso, por
isso, que o amor não se realiza. Mas, de fato ele existe. O amor conjugal se
estende para o amor familiar, porém, seu desafio maior é atingir a sociedade,
além da queles que existe entre os amigos. Jesus continua sendo essa maior
expressão de amor. Quem atinge esse estágio puro reconhece Jesus profundamente,
ou quem reconhece ou seque jesus profundamente atinge esses estágio profundo de
AMOR.
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