segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A questão que importa está no hoje e no agora, antes da morte!




Dois dons que Deus nos concedeu em sua infinita bondade é: a vida e a morte. Até então, e sempre será assim, ninguém a não ser Deus nos deu o dom da vida a partir do nada (Gn1,1). A vida é um milagre do amor gratuito de Deus, e só Ele dá a vida, apesar de nos dar a liberdade de poder tirá-la. Mas isso só acontece por consentimento de Deus e de mais ninguém. Apesar de isso parecer estranho aos nossos olhos: nem um só fio de cabelo cai de nossa cabeça sem a vontade ou o consentimento de Deus.
A morte é outro dom divino. Há quem diga que a morte humana é o fim de tudo, porém, para nós cristãos a morte nada mais é do que a desintegração deste corpo mortal e limitado. Portanto, participamos de duas realidades que foram feitas por Deus, que se relacionam estreitamente, mas são distintas entre si. Uma é realidade material, que é frágil e finita, como o nosso corpo físico, e outra é a realidade imaterial, infinita e eterna, a nossa alma. 
Até então só temos duas certezas: que somos obras vivas de Deus e que um dia, talvez, menos do que esperamos, a morte virá visitar nosso corpo. Para quem não acredita em Deus a morte é o fim, o desespero. Mas para nós que acreditamos em Deus, a morte é uma passagem, ou libertação da alma deste corpo mortal para outra realidade imaterial, invisível aos olhos humanos. Para muitos o problema está na morte, e, por isso, é preciso fugir dela o máximo possível. Porém acredito que a questão que importa não é a morte, pois esta é inevitável em nossa vida e é algo realizado ou consentido aos olhos de Deus.
A questão que importa está no hoje e no agora, antes da morte, pois o modo como nós vemos o mundo e vivemos no mundo é decisivo para o nosso futuro pós-morte. Os santos estiveram tão firmes no presente que ganharam no futuro, pós-morte, a eternidade. Ora, se estamos no hoje então uma coisa é decisiva para a nossa vida eterna e plena: o amor a Deus manifestado na pessoa de Cristo (Lc10, 27), a prática de sua vontade tal qual ele fez para com Deus Pai (Jo6, 38) e o amor ao próximo. Nisto consiste a nossa salvação e felicidade na eternidade. Se estamos em amizade ou amor com Cristo, com Ele ressuscitaremos.
O amor a Deus é algo tão importante e decisivo na nossa vida que São Paulo chega a nos falar:
“E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria”. (1 Co13, 2,3)
A única coisa que pode preencher a nossa vida aqui e agora e para todo o sempre é Deus, pois “Deus é amor.[E] nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos” (Jo4, 8-9). E quem ama a Deus, O conhece, e O conhecendo, verdadeiramente, O ama e irá querer fazer a Sua vontade.  
O sentido profundo de nossa vida é este. Por isso Santa Terezinha disse que queria ser ‘o amor’, e será pelo amor a Deus que traduzido em prática viva, seremos salvos e ressuscitaremos. Quem busca a Deus verdadeiramente é arrebatado pelo seu amor. São Francisco contemplou o amor de Deus e foi muito mais feliz do que muitos homens. Santa Faustina viu o coração de Jesus em chamas eternas e não pode resistir. Santo Afonso pedia constantemente a Deus que não lhe faltasse o seu amor.
Assim, a nossa esperança da eternidade está no Belo amor encarnado: Jesus Cristo. Que tenhamos a mesma esperança que Jó: “Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. Eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros” (Jó 19, 25). No Senhor está nossa esperança, pois Ele, o Belo amor, “é minha luz e salvação” (Sl26). Quem ama a Deus na pessoa de Cristo e busca fazer a sua vontade, este não morrerá, mas ressuscitará. São Paulo (Rm8,31-39) nos assegura essa certeza para quem busca e prova o amor de Deus e realiza a sua vontade:
Diante de tudo isso, o que mais podemos dizer? Se Deus está do nosso lado, quem poderá nos vencer? Ninguém! Porque ele nem mesmo deixou de entregar o próprio Filho, mas o ofereceu por todos nós! Se ele nos deu o seu Filho, será que não nos dará também todas as coisas? Quem acusará aqueles que Deus escolheu? Ninguém! Porque o próprio Deus declara que eles não são culpados. Será que alguém poderá condená-los? Ninguém! Pois foi Cristo Jesus quem morreu, ou melhor, quem foi ressuscitado e está à direita de Deus. E ele pede a Deus em favor de nós.Então quem pode nos separar do amor de Cristo? Serão os sofrimentos, as dificuldades, a perseguição, a fome, a pobreza, o perigo ou a morte? Como dizem as Escrituras Sagradas:“Por causa de ti estamos em perigo de morte o dia inteiro; somos tratados como ovelhas que vão para o matadouro”. Em todas essas situações temos a vitória completa por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor.

Um comentário:

  1. Para mim que já tive belas passagens de vida só posso afirmar que Deus está com aqueles que o amam, e julgo que após a fecundação cada qual recebe um livro branco que é espirito vazio cujo conteúdo será preenchido por nós mesmos cujo futuro espiritual depende de nós próprios do caminho que escolhemos, e dai depende o nosso futuro espiritual, e ninguém consegue esse objetivo a não ser através do amor de dois seres para transmitir essa vida, portanto o aumento do reino de Deus ou do maligno depende da nossa liberdade de escolha, se escolhemos a maldade estamos no caminho da maldição e do aumento do reino do mal de satanás, se escolhermos o caminho do bem do amor da fraternidade ai nos encaminhamos para aumentar o reino de Deus, para mim não tenho duvidas ou criamos em nós a santidade ou a condenação, e se somos santos seremos como Anjos no reino de Deus, (e cito a palavra de Deus)sede santos como eu sou!, pelo contrario se escolhemos o mal passamos a ser demónios por isso é que á demónios mudos e surdos. Atualmente na nossa sociedade o mal se implantou de tal forma que o maligno avança em força, eu não me julgo juiz para julgar, mas nos lugares chave da sociedade estão ocupados por seres que me parece estarem ao serviço do mal, satisfazendo vontades de minorias, calcando o seu semelhante mais infeliz sem dó nem piedade. No entanto em nome da paz os pacíficos entregam o poder ás manobras malignas, deixando os seus direitos serem espoliados e isso não é a vontade de Deus creio eu, pois o nosso irmão e Sr.Jesus cristo nos alertou para tal ao dizer aqueles que não são quentes nem frios eu vomito pela boca fora, ou seja eu os condeno, portanto se concordarmos com minorias que distorcem a realidade da fraternidade estamos no mau caminho. O aborto como obra de resolução coletiva é crime, assim como chamar casal a seres do mesmo sexo coletivamente é crime, e se é crime é pecado coletivo porque nomeamos tutores para nos condenar coletivamente. Quem ama a Deus e se diz seu filho e irmão de Jesus nosso redentor e salvador deve renunciar dar seu voto a charlatães e lutar por um sistema de 50% mais um e ponto final, pois o sol quando nasce é para todos também a liberdade de escolha deve ser todos, a diferença nos dividendos entre cidadãos é injusta é maligna é injustificativa logo é obra maligna. Amar a Deus é servi-lo praticando o bem e exigindo que o bem seja praticado pois caso contrario cometemos erros que nos estão fazendo sofrer, e depois criticamos Deus porque cada um quer um Deus á sua medida, Nós os pacíficos ou que nos julgamos tal esquecemos-nos que o nosso irmão Cristo deu sua vida pela verdade e um mundo melhor.

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