Para uma profunda experiência com Deus não há pergunta mais desconcertante, verdadeira e intrigante do que esta que o salmista faz: "Senhor, nosso Deus, o que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?"(Sl8). Essa experiência de fé e vida é fascinante, pois descobrimos na humanidade o que realmente ela é: o mais belo ser, pouco a baixo de Deus, coroado de gloria e esplendor.
Se observarmos a hierarquia dos seres criados por Deus, a humanidade realmente é o ser mais sublime e poderoso, pois existe dentro de nós um potencial para coisas grandes e assustadoramente maravilhosas: mais ou menos há 4 mil anos de vida humana e 3 mil de consciência histórica, a humanidade evoluiu de modo esplendido. Tal tempo fez com que ela saísse da terra e voasse, por meio de diversos instrumentos, pelo céu planetário. O mundo nunca na vida se tornou tão pequeno e palpável aos olhos e desejos humanos. Fizemos coisas semelhante a Deus, como é próprio de nossa natureza esplendida.
Nos situando no tempo e no mundo, podemos perceber que Deus nos fez pouco a baixo de Si. Isso é uma dádiva divina, joia preciosa aos olhos de Deus. Nós somos belos porque fomos feitos por Deus, porém tal beleza só pode ser bem experimentada se não nos deixarmos levar ou inebriar por tão grande potencialidade, possibilidades e grandezas. Mas saber corretamente nos conduzir na vida. Se temos grandes possibilidades e poder isso é uma verdade, porém esse nosso potencial não se torna tão valioso e belo sem um elemento essencial, a fonte de toda a nossa beleza e grandeza, ou seja, o núcleo vital de nossa força, existência, felicidade .
A verdadeira força que há em nós, o verdadeiro tesouro humano está dentro de nós, está no canto mais frágil e sensível de nossa existência: no coração. E só podemos encontra-lo, para pulsar e ordenar nosso potencial, quando nós encontramos e experimentamos a Deus. Essa foi a experiência de Moisés no deserto. Ele teve que tirar ou despir as sandálias, as vaidades, o desejo de grandezas, o poder inescrupuloso, para se aproximar de Deus: porque o local onde Deus se encontra é sagrado e não pode encontrá-Lo quem não se abandona ou não caminha com o coração. Pois só um coração frágil, sensível e compassivo pode se aproximar da sarça (coração de Deus) que, inflamado de Amor, não se consome. Eis a fonte de todo o poder: o Amor de Deus em nós.
A verdadeira força que há em nós, o verdadeiro tesouro humano está dentro de nós, está no canto mais frágil e sensível de nossa existência: no coração. E só podemos encontra-lo, para pulsar e ordenar nosso potencial, quando nós encontramos e experimentamos a Deus. Essa foi a experiência de Moisés no deserto. Ele teve que tirar ou despir as sandálias, as vaidades, o desejo de grandezas, o poder inescrupuloso, para se aproximar de Deus: porque o local onde Deus se encontra é sagrado e não pode encontrá-Lo quem não se abandona ou não caminha com o coração. Pois só um coração frágil, sensível e compassivo pode se aproximar da sarça (coração de Deus) que, inflamado de Amor, não se consome. Eis a fonte de todo o poder: o Amor de Deus em nós.
O coração de Deus é nossa vida plena e nossa razão de viver, de caminhamos por este mundo e sermos grandes de fato e sabermos conduzir nosso esplêndido potencial. Na experiência com Deus cabe a nós rasgar o coração e não as roupas, deixar Deus se aproximar e fazer o que seu coração quer:possuir a nós. O amor de Deus, ou seja, seu Filho Jesus, faz o que bem quer e acertadamente, como aconteceu nos atos dos apóstolos (3,11-26): a força do Amor de Deus, expressada no nome e na pessoa de Jesus, curou o paralítico. O problema dos judeus e os nossos riscos de perdição, confusão, sofrimento e morte estão em nós rejeitamos ou negarmos o Santo, o Justo e o Primeiro profeta:Jesus.
Recusar na nossa vida a experiência com Deus é agir por ignorância diante do Amor de Deus. Tal negação impede que as coisas sejam restauradas e renovadas para serem plenas. Possuímos uma grande dignidade como filhos de Deus, obra mais amada da criação. Más tal dignidade pode virar pó quando não comungamos (Lc24,35-48), o seu peixe, com Deus ou quando recusamos tal amor. O convite de Jesus permanece como Ele fez aos discípulos. O chamando para tocar nas suas chagas, na sua carne continua para percebermos que Ele está vivo na nossa história, cuidando de nossa vida e nos trazendo a verdadeira paz. Deus continua querendo entrar na nossa vida como fez com Jerusalém que O negou. Pois como profetas, missionários e discípulos somos todos chamados a anunciar a conversão e perdão dos pecados para todos, sendo que Deus não deixou de amar e desejar a sua mais bela obra:a humanidade.
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