sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Advento: Realidade brasileira, vem Senhor Jesus!

Estamos na reta final do que conhecemos por período do advento, isto é, um período de preparaçãoespera e esperança de “um novo céu e uma nova terra” como observou São João (Ap.21,1) no livro apocalíptico. Um novo Céu que se realiza no presente e que ainda não chegou a sua completude, mas que já atravessou a História e a vida humana do povo de Deus pelo nascimento de Jesus, a nossa luz. Esse momento significativo na história será rememorado e revivido por nós neste Natal de 2015. Jesus é a nossa espera e esperança do hoje, pois sua presença é “para nos salvar” (Is.35, 4) de nossa realidade de morte e nos propiciar a vida eterna.
Nessa expectativa digamos como João: “Vem, Senhor Jesus” (Ap.22,20). A vinda de Jesus Cristo é uma necessidade do mundo, porque atualmente toda “a criação geme em dores de parto” (Rm.8, 22). Nós precisamos de que Cristo renasça como luz na nossa vida: para “curar os abatidos de coração, pregar liberdade aos cativos, restaurar a vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos e anunciar o ano da graça do Senhor” (Lc.4, 18-19). Hoje, mais do que nunca, precisamos que Cristo, pela força do seu Espírito redentor, renasça em nosso meio, pois estamos diante de situações de trevas, ou morte na nossa realidade brasileira, uma vez que:

a)      A criação do mundo, o nosso ecossistema, ou sistema planetário, é agredido pelo pecado social humana.
Vem Senhor habitar no coração do vosso povo, pois os que possuem poder, bens e honras, no nosso sistema político-social-cultural, estão esquecendo que o mundo é um dom gratuito do amor de Deus. A Natureza não está sendo respeitada, cuidada e utilizada para a subsistência e sociabilidade humana (Gn2, 18) conforme os desígnios de Deus, mas, pelo contrário, é tida como objeto de consumo desordenado e sem uma dignidade própria. Todo o material que temos em nossa casa (nossas roupas, móveis, quartos), toda nossa expressão de vida, existencial- etínica-cultural, todo o nosso perfil cívico-humanitário, é definido e constituído pela nossa relação com a Natureza. Todos os bens materiais que nos caracterizam e contribuem para formação de nossa identidade cultural e civil são extraído da nossa biodiversidade, da nossa natureza, porém nos últimos duzentos anos não houve um limite para tal extração, proporcionando, deste modo, uma degeneração da nossa casa comum, o planeta. Em dois séculos evoluímos tecnologicamente, porém nossas relações sociais, nossos valores humanitários, nossa cultura e identidade particular, foi modificada a tal ponto que nós vemos os bens naturais como objetos para ser consumido e destruídos quando inuteis. Esquecemos a ordem ou curso próprio que segue a natureza no seu processo de manutenção da vida, transgredimos essa ordem e estamos interferindo drasticamente na Natureza, para manter e estender para o mundo todo os nossos bens de consumo.
O que nossos antepassados observavam, respeitavam e cultivavam na sua relação com a Natureza, nós estamos esquecendo e fazendo o oposto. As grandes empresas estão sugando desordenadamente a vida da Natureza, os bens vitais que ela possui, e, deste modo, transformando-os em mercadorias para movimentar um mercado tecnológico que estimula e alimenta na população uma sede insaciável de consumo. Nunca na história humana tivemos tantos bens para ser consumido, porém isso não eliminou um permanente estado de miséria e desigualdade social no nosso país. É absurdo termos tanto bens, seja material e tecnológico, e ainda vermos tanta gente em estado de pobreza, ou desassistidos da sociedade. Isso acontece pelo desequilíbrio que o nosso sistema capitalista-tecnológico produz, ou, especificadamente, pela ganancia dos grandes e poderosos de nosso país que movimentam a economia e a tecnologia conforme seus interesses anti-éticos desregrados, suas paixões, do ter, do ser, e do querer desordenadas.
Se temos muito em tão pouco tempo de História, todavia, existe um custo caro para isso: a destruição do mundo natural, dos seres criados por Deus. As baleias estão sendo mortas, os rios estão sendo contaminados com produtos tóxicos, as arvores sendo queimadas e desmatadas, o planeta terra está em estado de superaquecimento devido o excesso de gás carbônico na atmosfera, a biodiversidade da flora e da fauna está sendo destruída a cada dia. Estamos com falta de água nos rios e açudes. O sistema planetário está fragilizado.  Estamos caminhando para a destruição da criação dada por Deus. Como afirmou o Papa Francisco na Laudato Si: a nossa casa comum (nosso sistema planetário) está passando por problemas por conta de nossas más ações, nosso pecado, que além de atingir o seu semelhante, também está atingindo a Natureza. Ela sofre porque nossos corações estão lacrados para Deus, para Sua palavra, para os sinais da harmonia e fraternidade no mundo dos seres como tão bem se preocupou e respeitou São Francisco.

b)      Os jovens são corrompidos e eliminados pelo tráfico de drogas.
Outra dor que temos, está com os nossos jovens. Não é preciso ir muito longe para percebermos que as drogas estão acabando com as nossas juventudes. Os grandes traficantes estão promovendo um mercado de drogas que a cada dia, a cada hora, torna um belo adolescente, expressão do amor de Deus, em um consumidor dependente químico, o seja, um escravo das drogas e um pequeno traficante. Nos últimos decênios se promoveu silenciosamente uma caça aos jovens para torná-los consumidores, dependentes químicos, objeto do tráfico de drogas ilícitas. Eles são utilizados como trabalhadores-vendedores do comércio de tráfico. São colocados para assumir o crime dos grandes traficantes, pois os adolescentes possuem o estatuto da criança e do menor que assegura seus direitos e os protegem de grandes infrações.
O extermínio das juventudes são sinais que resultam tal mal praticado aos jovens de nossa sociedade. A maioria dos jovens vítimas deste mau são das periferias do nosso país, desassistidos da responsabilidade do Estado e das políticas culturais de inserção e integração social digna. Além dessas situações, são inúmeras as condições precárias que facilitam para que esses jovens sejam presas fáceis do tráfico. A rentabilidade desse mercado ilegal destruidor das vidas juvenis é muito grande. São os grandes que determinam tal maldade para manter esse sistema ilegal do tráfico. A vida de um jovem que entra nesse mundo é difícil e dolorosa. Quando não são escravos do vicio logo de início, são iludidos por uma visão amoral de uma vida fácil e rica de bens em curto prazo, porém o custo de tal benefício é a destruição de sua própria vida e da vida dos outros. As políticas em defesa dos jovens para tal sistema de morte são insuficientes e inconsistentes.  Tal drama assola todo o nosso país, enquanto ainda não se promove uma política e intervenção social que pare com esse sistema ilegal de morte.

c)       A família está fragmentada.
Na sociedade atual, estamos passando por outro elemento de morte no âmbito familiar. A cada dia as famílias estão ficando mais desestruturadas e não são poucas. Se antes os princípios e valores fundamentais de constituição e conservação da família, como o respeito, o serviço, o trabalho coletivo, eram preservados, então, por esse meio, a família mantinha sua estabilidade e dignidade. Os fatores que auxiliavam tal desenvolvimento humanitário-social era à educação cultural, religiosa e humanitária que permeavam esse ambiente e integravam cada membro em um corpo fundamental, fraterno. Porém, atualmente, o nosso sistema econômico, as nossas relações de produção tecnológicas e de consumo, as ideologias antiéticas alteraram o modo de vida das famílias. As instituições governamentais promoveram com o nosso sistema educacional, e com o novo mercado consumidor, uma formação tecnológica e uma alteração nas relações sociais humanas. E esse modelo pós moderno tecnológico deixou aquém os elementos fundamentais de constituição e preservação familiar, e promoveu uma ótica de vida competitiva, individualista, interesseira e determinada pelo sistema e mentalidade econômica. As relações humanas estão sendo desprezadas, e a vida trabalhista se apossou da vida social humana. O sistema trabalhista fragmentou o trabalho familiar e comunitário, além de absolver o espaço necessário para a vivência social, fraterna, cultural e religiosa humana. São poucas as oportunidades que as famílias possuem para si, para sua vivência fraterna e para conservação de seus princípios civis fundamentais. O sistema educativo se reduziu a uma formação profissional em detrimento de uma formação humana. Todos esses fatores, além de outros, estão promovendo uma desestruturação no ethos familiar tradicional. Nessa nova dinâmica de vida, as pessoas estão ficando cada vez mais distante umas das outras e cada vez menos cuida uma das outras. Se a Religião, o Estado e a Escola eram os responsáveis pelo cuidado e manutenção da família, agora vemos indiferença em muitas áreas desses três setores.

d)      Os pobres e excluídos continuam desamparados.
Se a família está fragmentada, os pobres e excluídos se incluem nessa situação de morte, numa perspectiva de abandono, pois estes estão passando por estado degradáveis de vida e dignidade. Vítimas fáceis do sistema, os pobres na maioria das vezes estão nas áreas mais degradáveis do nosso país, nas pontes, nas beira de rios, nos casebres abandonados, nas favelas do nosso país e nas ruas. Eles estão fora da dinâmica comum social, de um modelo de vida padrão, por isso, são desprezados e preconceituados como miseráveis inoportunos. No período da copa do mundo, em São Paulo, muitos pobres e mendigos foram expulsos de sua casa: de baixo das pontes ou regiões de fácil visibilidade, porque os poderosos que sediaram a Copa no Brasil não queriam que os estrangeiros vissem nossos pobres e miseráveis.   Nosso Estado é responsável por cada pessoa que nasce no nosso país, porém não vemos essa teoria se efetivar na realidade, principalmente com os pobres. Não se promovem condições melhores de vida digna para eles.
As políticas públicas não dão assistência suficiente a tais pessoas. Se na tradição bíblica os pobres eram tratados como pecadores e malditos, hoje eles são tachados de vagabundos e inoportunos, uma mancha suja no sistema capitalista social. Em tais condições de risco, nas ruas e praças do nosso país, só a graça de Deus os protegem, pois a polícia os agride, o Estado os desprezam e os maus os oprimem. Eles não possuem nenhuma segurança, dormem nas ruas sem ter a certeza que irão se acordar, comem aquilo que sobra ou que é colocado no lixo dos restaurantes. Não possuem assistência social digna e nem direito humanitário. Escravos das condições desumanas e de diversos vícios, os pobres são desvalorizados e poucos são as pessoas que assistencializam-nos na sua condição de subsistência. Se eles ocupam a terra por necessidade existencial e social, são chamados de invasores, se lutam pelos seus direitos são agressores e vândalos, se brigam por igualdade, são comunistas. O preconceito com o pobre é uma das maiores mazelas que temos hoje. Não lhes são concedidos o direito a terra, a educação, a cidadania, a saúde, a segurança. Os elementos fundamentais de sua dignidade são-lhe negados: como o respeito, o diálogo, a fraternidade, o lazer, a moradia.... As condições desumanizantes porque passam os pobres condicionam a sua vida como um jogo pela sobrevivência e sua manutenção. Tal luta pela preservação da vida a qualquer custo é o resultado da experiência negativas e degradantes que passam. Uma outra lógica da vida perpassa sua existência e transfigura sua personalidade que inverte e elimina os princípios fundamentais da civilidade, da boa convivência e fraternidade. O preconceito, a desassistência, o abandono, a exclusão e repressão do meio social-civil são os elementos negativos que impedem a inserção dos pobres na sociedade. Reparar tal mau é um dos nossos desafios enquanto cidadãos do mundo.  

e)      A diversidade cultural humana é submetida à intolerância e preconceito racial, religioso-cultural.
O Brasil é rico, plural e diversificado na sua cultura. Do Norte até o Sul existe uma diversidade significativa, de hábitos, gostos, estilos e expressões de vida social, que, com a evolução da comunicação, propiciou uma aproximação globalmente virtual de todos os indivíduos. Porém, nossa tradição cultural brasileira é marcada pelo ideal e preconceito dos países externos (Portugal, França, Olanda, África), que contribuíram na constituição do nosso caráter cultural diversificado.  O impositivismo e positivismo do sistema tecnológico capitalista propiciaram um homogêneo modo de vida e uma aversão ao distinto e diferente, isto é, a diversidade cultural humana. Além desse elemento repressivo e alienante, a imaturidade, o preconceito e a desvalorização humana perpassa a nossa vida como uma imposição determinante do individualismo e do fechamento humano ao seu próprio gênero (humano) como resultado do Modernismo no Brasil. Apesar de muita luta e superação pelo valor da dignidade e diversidade cultural brasileira, ainda passamos por uma intolerância cultural velada que assume sua expressão no preconceito racial contra o pobre, o negro, as mulheres, as religiões, as culturas e as regionalidades, dentre outros, do nosso pais.  Os grupos radicais contra o homoafetivo, a exclusão social dos pobres, o salário inferior da mulher em relação ao homem, no mesmo emprego, a chacina em São Paulo e na Messejana, a violência a mulher e abusos no transito, o desprezo, desrespeito e violência pela pessoa idosa, tudo isso, são sinais do preconceito e da intolerância social que passamos. As religiões fundamentalistas e radicais conservadoras também são promotoras de tal intolerância e preconceito. Lutar pelo direito e valoração da pessoa humana, independente de sua condição econômica, cultural, social e política são passos que precisam ser conquistados. Olhar a pessoa humana com misericórdia e resguardar seu direito e sua dignidade é nosso principal desafio, para superar nossos preconceitos e as imposições externas que nos assola. Pois não tem como fazê-lo sem superar as limitações e preconceitos enraizados na nossa cultura diversificada e no nosso modo de vida e nas formas determinantes de preconceito e repressão.  

f)       As cidades vivenciam a violência urbana
A violência urbana é outro problema que está atingindo nossa população brasileira. Fortaleza foi considerada a capital mais violenta de 2014. As inúmeras mortes, homicídios, assaltos e casos de agressões nos últimos tempos demonstram o quanto nosso pais está desordenado e carente das suas verdadeiras necessidades humanas, fundamentais na promoção de uma sociedade civil, equilibrada, segura, humanitária e de qualidade. O excesso de trabalho exploratório, o desequilíbrio econômico e social, a perda dos valores e ética social da civilidade, o preconceito desregrado, o estresse intenso, o sistema irregular de trânsito, o tráfico de drogas, a corrupção política e civil, a concorrência comunitária e a valorização pelo status, o individualismo, o hedonismo frenético, as ideologias de competição e de morte implantadas na vida das pessoas, a falta de formação humanitária e produção cultural fraterna, são fatores que contribuem para o aumento da violência no nosso país. Diante de tais fatores acrescenta-se uma orientação brasileira maquiavélica que promove ilusoriamente a saciabilidades das necessidades humanas por vias incorretas, ilegais e rápidas. Tal fenômeno é propício para que a desordem e desequilíbrio atinjam a vida da população, gerando a chamada violência urbana. O medo, a ansiedade e a desconfiança são travas consequenciais de quem é atingido pela violência urbana. tais elementos interferem e prejudicam a dinamicidade regular populacional. Junta-se a isso as greves, a corrupção e a injustiça no setor de segurança pública, a ausência de uma cultura de paz, fraterna e solidária.  Muito se promoveu a implantação de esportes e cultura para sublimar tal problema social, porém sem a estimulação de uma consciência de paz e fraterna, pouco vemos progresso para a diminuição da violência no nosso pais, nos últimos anos. Enfim, as condições, limitações e carências do nosso sistema governamental, político e social são estimuladores ativos de tais problemas. Não se pode desconsiderar a irracionalidade humana no aumento da violência, porém, de fundamental importância são as condições que propiciam esse problema e estimulam na população uma ideologia de violência como meio maquiavélico para obter bens necessários e desnecessários para o homem.   

g)      Os cidadãos sofrem com a dinâmica impositiva esquizofrênica de consumo e a inflação econômica de custo.
Nosso atual sistema capitalista tecnológico é movido pelos trabalhadores que o mantém, na produção de bens de consumo, e pelo consumidor que necessita dos produtos do comercio para sua subsistência. Porém, para que o mercado venda seus produtos, os necessários e desnecessários para o cidadão-cliente-consumidor, ele promove pelos meios de comunicação e propagandas os estímulos e imposições ideológicas ao cliente para que este se mantenha consumindo todos os produtos do mercado.  Não precisamos ir muito longe para vermos as inúmeras falsas ofertas (emparcelamento de compras, empréstimos, cartões de créditos, etc) para que nós consumamos mais e mais. A ideia de criação de um negócio próprio é uma forma de extensão das grandes empresas para venderem seus produtos e manterem os clientes consumindo. Esse é o determinismo do nosso sistema capitalista que precisa de trabalhador e consumidor para se manter. Para manter a economia girando é preciso consumir. Daí somos bombardeados e pressionados todos os dias a consumir. Isso está virando o hábito da população: um consumo esquizofrênico.  Se por um lado estamos sendo induzidos e pressionados ao consumo, por outro, os bens realmente necessários para nós sofreram uma inflação de custo de 10,71%, isto é, os produtos fundamentais para nossa subsistência, como os alimentos e bebidas, estão com um custo maior que o normal. Isso só poderia acontecer para equilibrar o aumento do salário, porém, desde 2011 que não temos um aumento de salário significativo. Isso quer dizer que estamos ganhando relativamente o mesmo, entretanto, gastando mais. Se as empresas afirmam que está havendo uma crise, essa crise é da maioria da população consumidora brasileira que está pagando o pato e limitada pelas condições impositivas de consumo. Um novo modo de consumo e produção alternativa se faz necessário.

h)      Vem Senhor Jesus.
Enquanto estamos neste mundo precisamos responder a tais problemática sociais que estão estreitamente relacionados. Precisamos dar nossa resposta, pois a responsabilidade e cuidado, ou boa administração com este mundo criado por Deus, é uma exigência que bate a nossa porta e cobra de nós uma ação. É o modo como vivemos e agimos nessa realidade que determina a nossa salvação, daí ainda hoje e sempre a presença de Jesus se faz necessária, para nos salvar (Is.45, 22), pois só Ele é a luz (Jo.1) que pode nos mostrar como prosseguir neste mundo segundo a vontade de Deus(Mt7,21-23). Não tenhamos medo dos desafios e problemas, mas tenhamos esperanças e nos preparemos para que neste Natal Cristo renasça nos nossos corações, na nossa vida e prática social, pois Ele vem para nos libertar dessas condições de morte e nos dar a vida eterna. Alegremos nessa expectativa, pois Cristo é “uma rocha protetora para cada um de nós” um abrigo bem seguro que nos salva, nossa força, amparo, refúgio, proteção e segurança (Sl. 70), que “fará justiça e retidão a terra” (Jr.23, 5-6) e, nesse Natal, será nossa luz, nossa alegria, nossa esperança e salvação que vai nos ajudar nesta vida a fazer a vontade de Deus. Esperemos o Cristo, pois ele vem e transformemos essa realidade de morte em vida em abundância!

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