Isaias Mendes Barbosa
Introdução
Ludwig Andreas Feuerbach nasceu em
Landshut, na Baviera, Alemanha, no dia 28 de Julho de 1804. Ele é a
personalidade que representou a transição do pensamento idealista hegeliano
para o materialismo histórico, que ganhou força e gerou o materialismo marxista.
Filho de família protestante, Feuerbach leva a frente uma radicalidade de
personalidade e firmeza de pensamento na sua filosofia de vida. O significado do seu nome (Feuerbach)
representa o que ele foi, no início do século XIX, diante da tradição hegeliana
e de caráter cristão católico: ribeirão de fogo, onde não é possível
atravessá-lo sem se queimar pela sua filosofia religiosa naturalista.
Estudou Teologia protestante, em Berlin,
com Georg Hegel[1] e tornou-se livre-docente
da Universidade de Erlange em 1829. No ano posterior publicaPensamentos Sobre a Morte e Imortalidade[2].Esta obra foi o
ponta pé inicial de sua filosofia crítica à teologia e ao cristianismo.
Em 1839 publica Sobre Filosofia e Cristianismo. Esta obra foi de influência para a
filosofia marxista. Porém a obra, depois da essência
do cristianismo, que mais desenvolveu pontos sobre a religião, num caráter
antropológico, foi a essência da religião
(1846). O início da filosofia de Feuerbach é uma continuação esquerdista, de
caráter ateísta, da filosofia hegeliana, porém, sua originalidade de pensamento
filosófico se dará em inverter uma teologia transcendentalnuma antropologia da
religião.
Assim, Feuerbach suprime o Deus
transcendental da tradição pela fundamentação da natureza humana. Pode-se dizer
que a concepção de Deus transcendente, Feuerbach define como uma nevoa nebulosa que o cristianismo produz
exterior ao homem, mas que na verdade é algo insólido e abstrato, vazio, de
essência. Portanto, sua filosofia não tem em mente negar a religiosidade, pois
ela é algo essencial do homem, mas compreendê-la a partir de uma necessidade,
dependência e limitação do homem, que se plenifica e exterioriza na figura
divina.
Com isso, a consciência que o homem tem de
Deus é na verdade uma consciência de si que se externifica na tentativa de
confortá-lo e dá-lhe sentido existencial. O problema do cristianismo e da teologia,
criticado por Feuerbach é que estas apresentam essa externalidade do interior
do homem como algo em outra realidade, em um mundo suprassensível e metafísico,
e em um Deus que não é o homem. Por fim, pretende-se na presente pesquisa
apresentar alguns pontos acerca da obra a
essência da religião na filosofia de Feuerbach.
A essência da
religião está no homem e na natureza
Segundo Feuerbach, a natureza do homem é
essencialmente religiosa. E partindo dessa premissa é que se desenvolve toda
sua filosofia. Assim, a religião é a temática central de toda filosofia
feuerbachiana.[3] O primeiro paço se dá em
conceber sua doutrina teológica como antropológica: “o objeto da religião a que chamamos theós em grego, Gott em alemão,
expressa-se nada mais do que a essência do homem”[4].
Cada compreensão acerca de Deus está estreitamente ligada a compreensão que o
homem tem de si. Daí, se o homem é pagão e sua visão limitada, seu deus é
limitado até as fronteiras do conhecimento do indivíduo[5].
Daí: “O deus cristão, assim como o pagão,
surgiu no homem a partir do homem. É apenas um deus diverso do deus pagão
porque também o homem cristão é diverso do pagão.”[6]Assim, além de ser
tematizado o homem como ser que produz a divindade a partir de sua concepção
antropológica, contrário ao cristianismo, a concepção de Deus será abordada
como expressão da natureza. Por conseguinte, surge não só uma antropologia da
religião, mas também uma fisiologia
da mesma, que pressupõe o homem. Sendo a natureza uma concepção física, um ser
físico, enquanto que o homem é um ser moral. Nesse viés Feuerbach caracteriza a
essência de Deus que está tanto na natureza quanto no homem.
A religião no homem parte da dependência
O sentimento de dependência do homem é à
base da religião. Neste sentido a promoção da religião se dá de um ser para
outro ser e nada além disso.Neste sentido é que se desenvolve a subjetividade
fundamental da natureza divina a partir do homem. O medo é seu aspecto caraterístico e este é confirmado pela
experiência. Daí, até nas mais altas divindades o medo é a personificação dos
fenômenos naturais como a divindade da tempestade, do trovão e do raio:
Existem povos nos quais não existe outro nome para Deus
que não o trovão, nos quais então a religião nada mais expressa que a
arrebatadora impressão que a natureza produz no homem através do trovão por
meio do ouvido, o órgão do medo. Mesmo entre os geniais gregos é sabido que o
deus supremo é simplesmente o deus do trovão. (FEUERBACH, 1989, p.31)
Daí,
os fenômenos causadores do medo e do terror são causificadores e consequentes
da religião. Adjunto a esse sentimento de dependência em que se encontra o
medo, o sentimento de gratidão, adoração e jubilo, são também os sentimentos
promotores dos deuses. Portanto, estamos num duplo viés de uma mesma origem
essencial. O medo e o amor são causas da religião.
O sentimento de angustia é
transitório, mas o da gratidão é permanente: une os laços do amor e da amizade.
O sentimento da angustia é um sentimento comum, mas o sentimento da gratidão é
um sentimento nobre, aquele só adora seu objeto na desgraça, este também na
felicidade.[7]
Essa explicação fundamentalista da religião é de
aspecto psicológico tanto no sentido vulgar como no sentido nobre. Pelo
sentimento de dependência do medo o indivíduo sente-se inferior e pelo qual não
se é nada, pois o exterior tem o poder de aniquilá-lo. Pelo sentimento de
alegria, amor, o indivíduo se sente valorizado e confortado. É a consciência
por onde ele existe e vive.
A dependência: limitação do homem
No sentimento de dependência está o aspecto da
limitação do homem, ou seja, a sua consciência que se depara com uma finitude,
com a morte. Daí, vemos uma conexão entre a morte e a religião. Com a
consciência de finitude, limitação do homem, surge a dependência de Deus, que
assegura a eternidade, como diz Feuerbach:
Mas devo observar de antemão que o sentimento de
dependência não causa toda a religião, que ele é para mim apenas a origem, a
base, o fundamento da religião; porque na religião procura o homem ao mesmo
tempo os meios contra aquilo que ele se sente dependente. Assim é o meio contra
a morte a crença na imortalidade. [8]
A mais antiga religião do homem
A
mais antiga religião do homem não está contida nele, mas está em relação com
ele. A religião da natureza é a mais antiga, ou primeira religião do homem. A
estrutura posterior do homem não era objeto de adoração há um Deus
transcendente, mas ela em si era o deus.
Assim, o homem está em estreita relação com a natureza e é nessa relação
que suje a sua concepção, no primeiro estágio da religião da natureza, ou seja,
como ela se apresenta para o homem de razão inculta que contém o sentimento de
dependência e desejos de superação, sou seja de se estender além de suas
limitações, finitude. Do sobrenatural.
Assim fala Feuerbach:
Mas essa verdade é apenas que o homem é dependente
da natureza, que ele deve viver em concórdia com ela, que mesmo em seu estágio
mais elevado e espiritual não se deve esquecer que ele é um filho e um membro
da natureza, que ele deve adorar sempre a natureza, tanto como a base e a fote
de sua existência quanto como a base e a fonte de sua saúde espiritual e
corporal, porque somente através dela é o homem libertado de todas as
exigências e desejos exagerados e doentios, como, por exemplo, o desejo
sobrenatural da imortalidade. [9]
É importante frisar que para Feuerbach a natureza não
deve ser tida como ídolo sobrenatural endeusado, e muito menos como um nada sem
relação com o homem, mas como um ser que está ai, não é divino, mas natural e
que tem a importância e dignidade necessária para o homem como ser que é parte
dela.
Daí,
a relação de cada homem com o seu país, com sua cidade, com sua língua, como
seu lugar de origem, que o define com tal, em valor e dignidade, de modo
especial. Assim, a concepção de um Deus verdadeiro, que é uma extensão da
natureza humana, nada mais é do queseu sentimento nacional que se externa.
Os
motivos da adoração, da concepção divinizada das coisas, dos animais, da natureza
se dão pelo estado de dependência em que se encontra o homem, este estado se
caracteriza pelo medo e pelo amor, e os motivos que nos causa isso é a
superstição que está atrelada a imaginação. Esta é que destaca que cada coisa
tem seu valor divino, sobrenatural. Daí, existem uma simpatia e idiossincrasia,
além duma psicologia e antropologia, acerca da essência religiosa. Pode-se
dizer que este estágio da imaginação é primitivo, ou infantil, pois a
caracterização dos seres divinizados está imbuída pela infantilidade do
sujeito, pelas suas impressões e afeições, imaginação. Neste sentido não se tem
ainda uma religião de caráter histórico, uma vez que este caráter só se faz,
como afirma Feuerbach,:
Somente quando o homem se volta para as qualidades
que evocam nele constantemente sua dependência da natureza, que o deixam sentir
sempre e de modo marcante que não é e não pode ser nada sem a natureza, quando
então faz ele dessas qualidades o objeto de sua adoração, só então se eleva-se ele
a uma religião genuína, permanente, histórica e representada num culto
formal,...[10]
Dessa
forma, quando existe uma consciência de dependência do indivíduo em relação com
a natureza no seu aspecto universal e natural, quando aquilo que ele necessita,
ele encontra na natureza. Ai sim existe uma verdadeira religião histórica, pois
os aspectos fenomênicos se apresentam a fim de confortar e supris as
necessidades do homem. E esse ser natural é empírico, e se mostra em harmonia
com as necessidades humanas. Um exemplo disso é o sol. Este não é só adorado
pelo seu brilho e esplendor, mas pela sua utilidade diante da dependência
humana na agricultura. Daí, as coisas naturais são adoradas e objeto da
religião pela sua necessidade e beneficidade.
O homem só adora aquilo que objetiva sua própria
essência
Portanto,
ficou expresso que a religião parte do momento de dependência do homem. Neste
estado de dependência é que ele encontra na natureza o primeiro estágio, o
estágio primitivo da religião, pois é a partir da natureza que ele surge e que
ele ameniza suas limitações e necessidades. Neste sentido a natureza é o objeto
específico da adoração e dedicação do homem, porém, essa relação só se faz
porque nela o homem encontra uma utilidade, ou externiza aquilo que está dentro
de si. Daí, na natureza existe não uma adoração de algo exterior ao homem, mas
de algo que é seu, de si mesmo. Contudo, o homem adora como Deus tudo aquilo em
que sua vida depende, e nesse relacionamento o conteúdo que se apresenta é o
atributo de sua vida de si mesmo em geral.Ou seja, a adoração de Deus, ou do
que concebemos como Deus, depende da adoração do homem, porque é em função das
necessidades do homem, de seus valores e aspectos internos que se desenvolve e
externizam a adoração a qualquer objeto.
O egoísmo como fundamento do estágio histórico da religião
Se
é do homem que parte toda essência da religião e se qualquer instrumento natural
de sua adoração está determinado pela busca do homem de conservação e conforto
de sua essência, então este movimento no qual é fruto ontológico e psíquico do
homem é determinado pelo egoísmo. Daí, o
egoísmo é o fundamento e o caráter determinante de toda adoração, todo culto,
de toda religião. O sentido de egoísmo está em oposição ao sentido teológico e
cristão. Ele é classificado como amor que não tem a meta em Deus, seja na
teologia ou metafísica, mas amor no próprio homem. Assim fala Feuerbach sobre o
egoísmo:
Entendo por egoísmo o fazer valer-se a si mesmo
conforme a natureza e, consequentemente (porque a razão do homem nada mais é do
que a natureza consciente do homem) conforme a razão, o afirmar-se a si mesmo
do homem diante de todas as instâncias antinaturais e anti-humanas que a
hipocrisia teológica, a fantasia religiosa e especulativa, a brutalidade e o
despotismo político impõem ao homem.[11]
O
egoísmo no homem é um instinto natural, é algo necessário que se apresenta para
o ser humano e está na sua dignidade. É
um instinto de conservação do indivíduo por onde ele não se sacrifica, não
sacrifica sua inteligência, sua sensibilidade, seu corpo para outro ente que
não seja a sua espécie. Neste sentido, o egoísmo humano é uma relação de amor
do homem para com o homem. No sentido que toda inclinação de adoração e
classificação de endeusamento está na própria exaltação do homem, de seu
elemento essencial.
As características atribuídas a deus são
características humanas
Quando
se tem em mente Deus, a ele se atribuí toda virtude, todo dom, toda perfeição.
Daí, deduzi-se que sem Deus as virtudes, ou dons não tem fundamentação e
existência, uma vez que todas elas partem do mesmo Deus. Mas dizer que não
existe um Deus cristão, ou como prega a teologia, transcendente, não nega a
possibilidade de elas existirem no sentido humano e racional. Dessa forma no
homem essencialmente existe essas virtudes que partem de sua necessidade de
autoafirmação e perfeição. Pelo estado de dependência surge à necessidade de
algo, esse algo é uma realização da essência do homem. Partindo daí, o
endeusamento e as qualificações virtuosas da realidade material são na verdade
a externificação daquilo que há no homem e que necessita de tornar-se.
Os dois estágios da religião do homem
Porém,
a religião no estado primitivo é a fantasia duma realidade natural por onde o
homem recebe as luzes necessárias. Essas luzes são o esclarecimento do homem,
que tentar externar e perpetua sua existência. Este primeiro estágio é o
estágio primitivo, porque não há uma maturidade para o entendimento da
verdadeira essência da religião, o homem. Mas há uma tentativa de solução
provisória para seu estado de limitação, frustração e dependência, na qual o
homem se vê como é e se encontra frustrado. Assim o primeiro estágio é uma
tentativa de libertação da grande prisão do homem.
O
segundo estágio é mais elevando. Nele o homem tem uma consciência maior sobre
sua realidade essencial, sobre sua natureza subjetiva. Esse momento é externado
pela cultura. A religião que antes surgiu na ignorância e pela necessidade de
esclarecimento, toma as rédeas da racionalidade e de seu caráter natural, pela
cultura, uma vez que a cultura é o fazer-se do homem, o conservar-se, o
completar-se pela ciência. Daí, o homem culto é mais sábio do que um homem que
ainda está sob os ditames da ignorância, do endeusamento imaginário da
natureza. Quando a religião primitiva,
mística se transforma em cultura e ciência, ela está no auge do seu entendimento
essencial, que é sua verdadeira compreensão antropológico-psíquica. Contudo, a religião é o desejo humano do
homem ser feliz, perpetuar, realizar-se em sua natureza essencial. Ela tem a
finalidade de trazer a natureza do homem para o seu estado mais elevado e
consciente.
O
cristianismo para feuerbach
Toda
a filosofia de Feuerbach está voltada sobre uma religião numa perspectiva
antropológica e psíquica. Neste sentido ele promove uma crítica ao cristianismo
e a teologia. Assim, formula uma inversão no aspecto didático doutrinal da
filosofia cristã. Para o cristianismo Deus é o ser criador de todas as coisas
visíveis e invisíveis. Atribuir a Deus a causa de todas as coisas requer
colocar a felicidade do homem na sua dependência a Deus, uma vez que ele é o
ser que promove tudo e o fundamento por onde todas as coisas se guiam. Assim,
para que o homem seja feliz é necessário está guiado e determinado pela vontade
de Deus e agir em função Dele, seu fim último e útil. Quando o homem se volta
para as coisas naturais e para si, sua única fundamentação deve ser no
seguimento da essencialidade de quem a ensinou, e não nas coisas em si, ou no
próprio homem.
Para
Feuerbach o cristianismo ou a teologia é uma subversão da verdadeira religião
do homem. O cristianismo é idealizado, estabelecendo no alto um Deus sem
natureza. E põe o homem a crer num Deus ou espírito que cria o mundo através de
seu mero pensar e querer, e fora o seu cujo pensar e querer ele não existe. O
cristianismo não adora o sol, o ar, a água, mas as forças que fundamentam o ser
humano em contraste com a natureza. A concepção de Deus é abstrata e vazia de
significado empírico. Porque remete o homem a algo maior que ele, imaterial e
exterior a ele. Isso implica no nada. Daí,o homem não pode ter surgido do nada,
nem pressupor de um nada.
Contudo,
Feuerbach vai contra essa concepção de Deus, e contra a estrutura que afirma a
criação a partir do nada. A ideia da teologia e do cristianismo é justamente
oposta a de Feuerbach. Segundo ele, a teologia e o cristianismo é uma máquina
de exploração do homem. Ela transfere a verdadeira essência do homem para algo
supérfluo e distinto de sua realidade. Ela promove a nebulosidade da religião,
porque não esclarece a razão no aspecto da essencialidade religiosa do homem em
tudo, mas manipula toda estrutura para algo desconhecido. Assim não existe um
ente suprassensível, abstrato, diverso da natureza e de tudo, essa religião
insere o conteúdo vazio de significado, mas ao contrário, a religião essencial
do homem parte do próprio homem, se assemelha a natureza e se torna externa e
natural pela cultura e pela ciência. Daí, o fundamento da religião no homem é a
sua procura por felicidade, por realização, por conforto de seu estado
dependente, enfim, é uma relação do amor do homem para com o homem.
Considerações finais
Portanto,
toda filosofia de Feuerbach é uma tentativa de naturalizar, ou humanizar a
religião. Neste sentido a concepção teológica e cristã é uma tentativa de
nadificação do verdadeiro deus do homem: sua própria humanidade. Na crítica a
essa premissa nebulosa, Feuerbach apresenta a religião como fundamento do
homem. Porém ela é uma concepção natural que por imaginação atribui à natureza,
e nela fundamentaliza elementos da essência humana.
Esse
é considerado o primeiro estágio da religião, pois o homem se encontra numa
relação de dependência e necessidade da natureza, que ele diviniza e expões uma
essência. O segundo estágio já não está sob o aspecto da superstição e da imaginação,
mas da racionalidade. As já se formula uma cultura que ilumina e clarifica
aquilo que é do homem em quanto humano: seus valores, suas necessidades de
superação, seu sonho de imortalidade.
Esse
movimento e externamento tem em sua essencialidade a necessidade da conservação
e manutenção da vida do homem, portanto, é a necessidade egoísta, pois está
voltada exclusivamente para si. O egoísmo é distinto do concebido pela
teologia. Ele está em contradição com a teologia, que tenta fundamentar a
função do homem na busca, adoração e amor exclusivo a Deus. Daí, o amor do
homem é exclusivo da natureza humana, não atribuindo a nada exterior e distinto
dela. A busca de auto- superação e da felicidade é a parte essencial de toda
postura da religião.
Referência bibliográfica
ARAUJO, Felipe. Ludwig
Feuerbach. Disponível no site: http://www.infoescola.com/filosofos/ludwig-feuerbach/
FEUERBACH,
Ludwig, 1804- 1872, Preleções sobre a
essência da religião/_, _; tradução e notas de José de Silva Brandão.
Campos, SP; Papirus, 1989.
MARTINS,
José Ricardo.A Religião sob um outro olhar: Ludwig Feuerbach e a essência do
Cristianismo. Disponível no site:http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-religiao-sob-um-outro-olhar-ludwig-feuerbach-e-a-essencia-do-cristianismo/24426/
REALE,
Giovanni. Romantismo e Empirismo. São Paulo; Paulus, 2005.
[1]Hegel o mestre de Feuerbach.
Assim escreve Feuerbach para o seu pai: “ Aprendi com Hegel em quatro semanas
tudo o que não aprendi antes em dois anos”.
[2]Nessa obra Feuerbach afirma que o
indivíduo só, é mortal. Porém a humanidade ou o indivíduo coletivo é imortal.
[3]FEUERBACH
(1989, p.15) assim afirma: “Seguindo esse ponto de vista, nunca deixei de lado
em minhas obras a relação com a religião e a teologia, sempre tratando
variadamente do tema principal de meu pensamento e de minha vida, certamente do
tema principal de meu pensamento e de minha vida, certamente de acordo com a
diversidade dos anos e do ponto de vista.”.
[4]Ibdem,
p.23
[5]Ibdem,
idem.
[6]Ibdem,
p. 25
[7]Ibdem,
p.34
[8]Ibdem,
p.37
[9]Ibdem,
p.39
[10]Ibdem,
p.47
[11]Ibdem,
p.50
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