quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Feuerbach e a religião

Isaias Mendes Barbosa
Introdução

Ludwig Andreas Feuerbach nasceu em Landshut, na Baviera, Alemanha, no dia 28 de Julho de 1804. Ele é a personalidade que representou a transição do pensamento idealista hegeliano para o materialismo histórico, que ganhou força e gerou o materialismo marxista. Filho de família protestante, Feuerbach leva a frente uma radicalidade de personalidade e firmeza de pensamento na sua filosofia de vida.   O significado do seu nome (Feuerbach) representa o que ele foi, no início do século XIX, diante da tradição hegeliana e de caráter cristão católico: ribeirão de fogo, onde não é possível atravessá-lo sem se queimar pela sua filosofia religiosa naturalista.
Estudou Teologia protestante, em Berlin, com Georg Hegel[1] e tornou-se livre-docente da Universidade de Erlange em 1829. No ano posterior publicaPensamentos Sobre a Morte e Imortalidade[2].Esta obra foi o ponta pé inicial de sua filosofia crítica à teologia e ao cristianismo.
Em 1839 publica Sobre Filosofia e Cristianismo. Esta obra foi de influência para a filosofia marxista. Porém a obra, depois da essência do cristianismo, que mais desenvolveu pontos sobre a religião, num caráter antropológico, foi a essência da religião (1846). O início da filosofia de Feuerbach é uma continuação esquerdista, de caráter ateísta, da filosofia hegeliana, porém, sua originalidade de pensamento filosófico se dará em inverter uma teologia transcendentalnuma antropologia da religião.
Assim, Feuerbach suprime o Deus transcendental da tradição pela fundamentação da natureza humana. Pode-se dizer que a concepção de Deus transcendente, Feuerbach define como uma nevoa nebulosa que o cristianismo produz exterior ao homem, mas que na verdade é algo insólido e abstrato, vazio, de essência. Portanto, sua filosofia não tem em mente negar a religiosidade, pois ela é algo essencial do homem, mas compreendê-la a partir de uma necessidade, dependência e limitação do homem, que se plenifica e exterioriza na figura divina.
 Com isso, a consciência que o homem tem de Deus é na verdade uma consciência de si que se externifica na tentativa de confortá-lo e dá-lhe sentido existencial. O problema do cristianismo e da teologia, criticado por Feuerbach é que estas apresentam essa externalidade do interior do homem como algo em outra realidade, em um mundo suprassensível e metafísico, e em um Deus que não é o homem. Por fim, pretende-se na presente pesquisa apresentar alguns pontos acerca da obra a essência da religião na filosofia de Feuerbach. 

A essência da religião está no homem e na natureza

Segundo Feuerbach, a natureza do homem é essencialmente religiosa. E partindo dessa premissa é que se desenvolve toda sua filosofia. Assim, a religião é a temática central de toda filosofia feuerbachiana.[3] O primeiro paço se dá em conceber sua doutrina teológica como antropológica: “o objeto da religião a que chamamos theós em grego, Gott em alemão, expressa-se nada mais do que a essência do homem”[4]. Cada compreensão acerca de Deus está estreitamente ligada a compreensão que o homem tem de si. Daí, se o homem é pagão e sua visão limitada, seu deus é limitado até as fronteiras do conhecimento do indivíduo[5]. Daí: “O deus cristão, assim como o pagão, surgiu no homem a partir do homem. É apenas um deus diverso do deus pagão porque também o homem cristão é diverso do pagão.”[6]Assim, além de ser tematizado o homem como ser que produz a divindade a partir de sua concepção antropológica, contrário ao cristianismo, a concepção de Deus será abordada como expressão da natureza. Por conseguinte, surge não só uma antropologia da religião, mas também uma fisiologia da mesma, que pressupõe o homem. Sendo a natureza uma concepção física, um ser físico, enquanto que o homem é um ser moral. Nesse viés Feuerbach caracteriza a essência de Deus que está tanto na natureza quanto no homem.


A religião no homem parte da dependência

O sentimento de dependência do homem é à base da religião. Neste sentido a promoção da religião se dá de um ser para outro ser e nada além disso.Neste sentido é que se desenvolve a subjetividade fundamental da natureza divina a partir do homem. O medo é seu aspecto caraterístico e este é confirmado pela experiência. Daí, até nas mais altas divindades o medo é a personificação dos fenômenos naturais como a divindade da tempestade, do trovão e do raio:
Existem povos nos quais não existe outro nome para Deus que não o trovão, nos quais então a religião nada mais expressa que a arrebatadora impressão que a natureza produz no homem através do trovão por meio do ouvido, o órgão do medo. Mesmo entre os geniais gregos é sabido que o deus supremo é simplesmente o deus do trovão. (FEUERBACH, 1989, p.31)
            Daí, os fenômenos causadores do medo e do terror são causificadores e consequentes da religião. Adjunto a esse sentimento de dependência em que se encontra o medo, o sentimento de gratidão, adoração e jubilo, são também os sentimentos promotores dos deuses. Portanto, estamos num duplo viés de uma mesma origem essencial. O medo e o amor são causas da religião.
O sentimento de angustia é transitório, mas o da gratidão é permanente: une os laços do amor e da amizade. O sentimento da angustia é um sentimento comum, mas o sentimento da gratidão é um sentimento nobre, aquele só adora seu objeto na desgraça, este também na felicidade.[7]
                Essa explicação fundamentalista da religião é de aspecto psicológico tanto no sentido vulgar como no sentido nobre. Pelo sentimento de dependência do medo o indivíduo sente-se inferior e pelo qual não se é nada, pois o exterior tem o poder de aniquilá-lo. Pelo sentimento de alegria, amor, o indivíduo se sente valorizado e confortado. É a consciência por onde ele existe e vive.

A dependência: limitação do homem

         No sentimento de dependência está o aspecto da limitação do homem, ou seja, a sua consciência que se depara com uma finitude, com a morte. Daí, vemos uma conexão entre a morte e a religião. Com a consciência de finitude, limitação do homem, surge a dependência de Deus, que assegura a eternidade, como diz Feuerbach:
Mas devo observar de antemão que o sentimento de dependência não causa toda a religião, que ele é para mim apenas a origem, a base, o fundamento da religião; porque na religião procura o homem ao mesmo tempo os meios contra aquilo que ele se sente dependente. Assim é o meio contra a morte a crença na imortalidade. [8]


A mais antiga religião do homem

A mais antiga religião do homem não está contida nele, mas está em relação com ele. A religião da natureza é a mais antiga, ou primeira religião do homem. A estrutura posterior do homem não era objeto de adoração há um Deus transcendente, mas ela em si era o deus.  Assim, o homem está em estreita relação com a natureza e é nessa relação que suje a sua concepção, no primeiro estágio da religião da natureza, ou seja, como ela se apresenta para o homem de razão inculta que contém o sentimento de dependência e desejos de superação, sou seja de se estender além de suas limitações, finitude. Do sobrenatural.  Assim fala Feuerbach:
Mas essa verdade é apenas que o homem é dependente da natureza, que ele deve viver em concórdia com ela, que mesmo em seu estágio mais elevado e espiritual não se deve esquecer que ele é um filho e um membro da natureza, que ele deve adorar sempre a natureza, tanto como a base e a fote de sua existência quanto como a base e a fonte de sua saúde espiritual e corporal, porque somente através dela é o homem libertado de todas as exigências e desejos exagerados e doentios, como, por exemplo, o desejo sobrenatural da imortalidade. [9]
            É importante frisar que para Feuerbach a natureza não deve ser tida como ídolo sobrenatural endeusado, e muito menos como um nada sem relação com o homem, mas como um ser que está ai, não é divino, mas natural e que tem a importância e dignidade necessária para o homem como ser que é parte dela.
Daí, a relação de cada homem com o seu país, com sua cidade, com sua língua, como seu lugar de origem, que o define com tal, em valor e dignidade, de modo especial. Assim, a concepção de um Deus verdadeiro, que é uma extensão da natureza humana, nada mais é do queseu sentimento nacional que se externa.
Os motivos da adoração, da concepção divinizada das coisas, dos animais, da natureza se dão pelo estado de dependência em que se encontra o homem, este estado se caracteriza pelo medo e pelo amor, e os motivos que nos causa isso é a superstição que está atrelada a imaginação. Esta é que destaca que cada coisa tem seu valor divino, sobrenatural. Daí, existem uma simpatia e idiossincrasia, além duma psicologia e antropologia, acerca da essência religiosa. Pode-se dizer que este estágio da imaginação é primitivo, ou infantil, pois a caracterização dos seres divinizados está imbuída pela infantilidade do sujeito, pelas suas impressões e afeições, imaginação. Neste sentido não se tem ainda uma religião de caráter histórico, uma vez que este caráter só se faz, como afirma Feuerbach,:
Somente quando o homem se volta para as qualidades que evocam nele constantemente sua dependência da natureza, que o deixam sentir sempre e de modo marcante que não é e não pode ser nada sem a natureza, quando então faz ele dessas qualidades o objeto de sua adoração, só então se eleva-se ele a uma religião genuína, permanente, histórica e representada num culto formal,...[10]
Dessa forma, quando existe uma consciência de dependência do indivíduo em relação com a natureza no seu aspecto universal e natural, quando aquilo que ele necessita, ele encontra na natureza. Ai sim existe uma verdadeira religião histórica, pois os aspectos fenomênicos se apresentam a fim de confortar e supris as necessidades do homem. E esse ser natural é empírico, e se mostra em harmonia com as necessidades humanas. Um exemplo disso é o sol. Este não é só adorado pelo seu brilho e esplendor, mas pela sua utilidade diante da dependência humana na agricultura. Daí, as coisas naturais são adoradas e objeto da religião pela sua necessidade e beneficidade.

O homem só adora aquilo que objetiva sua própria essência

Portanto, ficou expresso que a religião parte do momento de dependência do homem. Neste estado de dependência é que ele encontra na natureza o primeiro estágio, o estágio primitivo da religião, pois é a partir da natureza que ele surge e que ele ameniza suas limitações e necessidades. Neste sentido a natureza é o objeto específico da adoração e dedicação do homem, porém, essa relação só se faz porque nela o homem encontra uma utilidade, ou externiza aquilo que está dentro de si. Daí, na natureza existe não uma adoração de algo exterior ao homem, mas de algo que é seu, de si mesmo. Contudo, o homem adora como Deus tudo aquilo em que sua vida depende, e nesse relacionamento o conteúdo que se apresenta é o atributo de sua vida de si mesmo em geral.Ou seja, a adoração de Deus, ou do que concebemos como Deus, depende da adoração do homem, porque é em função das necessidades do homem, de seus valores e aspectos internos que se desenvolve e externizam a adoração a qualquer objeto.

O egoísmo como fundamento do estágio histórico da religião

Se é do homem que parte toda essência da religião e se qualquer instrumento natural de sua adoração está determinado pela busca do homem de conservação e conforto de sua essência, então este movimento no qual é fruto ontológico e psíquico do homem  é determinado pelo egoísmo. Daí, o egoísmo é o fundamento e o caráter determinante de toda adoração, todo culto, de toda religião. O sentido de egoísmo está em oposição ao sentido teológico e cristão. Ele é classificado como amor que não tem a meta em Deus, seja na teologia ou metafísica, mas amor no próprio homem. Assim fala Feuerbach sobre o egoísmo:
Entendo por egoísmo o fazer valer-se a si mesmo conforme a natureza e, consequentemente (porque a razão do homem nada mais é do que a natureza consciente do homem) conforme a razão, o afirmar-se a si mesmo do homem diante de todas as instâncias antinaturais e anti-humanas que a hipocrisia teológica, a fantasia religiosa e especulativa, a brutalidade e o despotismo político impõem ao homem.[11]

O egoísmo no homem é um instinto natural, é algo necessário que se apresenta para o ser humano e está na sua dignidade.  É um instinto de conservação do indivíduo por onde ele não se sacrifica, não sacrifica sua inteligência, sua sensibilidade, seu corpo para outro ente que não seja a sua espécie. Neste sentido, o egoísmo humano é uma relação de amor do homem para com o homem. No sentido que toda inclinação de adoração e classificação de endeusamento está na própria exaltação do homem, de seu elemento essencial.

As características atribuídas a deus são características humanas

Quando se tem em mente Deus, a ele se atribuí toda virtude, todo dom, toda perfeição. Daí, deduzi-se que sem Deus as virtudes, ou dons não tem fundamentação e existência, uma vez que todas elas partem do mesmo Deus. Mas dizer que não existe um Deus cristão, ou como prega a teologia, transcendente, não nega a possibilidade de elas existirem no sentido humano e racional. Dessa forma no homem essencialmente existe essas virtudes que partem de sua necessidade de autoafirmação e perfeição. Pelo estado de dependência surge à necessidade de algo, esse algo é uma realização da essência do homem. Partindo daí, o endeusamento e as qualificações virtuosas da realidade material são na verdade a externificação daquilo que há no homem e que necessita de tornar-se.

Os dois estágios da religião do homem

Porém, a religião no estado primitivo é a fantasia duma realidade natural por onde o homem recebe as luzes necessárias. Essas luzes são o esclarecimento do homem, que tentar externar e perpetua sua existência. Este primeiro estágio é o estágio primitivo, porque não há uma maturidade para o entendimento da verdadeira essência da religião, o homem. Mas há uma tentativa de solução provisória para seu estado de limitação, frustração e dependência, na qual o homem se vê como é e se encontra frustrado. Assim o primeiro estágio é uma tentativa de libertação da grande prisão do homem.
O segundo estágio é mais elevando. Nele o homem tem uma consciência maior sobre sua realidade essencial, sobre sua natureza subjetiva. Esse momento é externado pela cultura. A religião que antes surgiu na ignorância e pela necessidade de esclarecimento, toma as rédeas da racionalidade e de seu caráter natural, pela cultura, uma vez que a cultura é o fazer-se do homem, o conservar-se, o completar-se pela ciência. Daí, o homem culto é mais sábio do que um homem que ainda está sob os ditames da ignorância, do endeusamento imaginário da natureza.  Quando a religião primitiva, mística se transforma em cultura e ciência, ela está no auge do seu entendimento essencial, que é sua verdadeira compreensão antropológico-psíquica.  Contudo, a religião é o desejo humano do homem ser feliz, perpetuar, realizar-se em sua natureza essencial. Ela tem a finalidade de trazer a natureza do homem para o seu estado mais elevado e consciente.

O cristianismo para feuerbach

Toda a filosofia de Feuerbach está voltada sobre uma religião numa perspectiva antropológica e psíquica. Neste sentido ele promove uma crítica ao cristianismo e a teologia. Assim, formula uma inversão no aspecto didático doutrinal da filosofia cristã. Para o cristianismo Deus é o ser criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. Atribuir a Deus a causa de todas as coisas requer colocar a felicidade do homem na sua dependência a Deus, uma vez que ele é o ser que promove tudo e o fundamento por onde todas as coisas se guiam. Assim, para que o homem seja feliz é necessário está guiado e determinado pela vontade de Deus e agir em função Dele, seu fim último e útil. Quando o homem se volta para as coisas naturais e para si, sua única fundamentação deve ser no seguimento da essencialidade de quem a ensinou, e não nas coisas em si, ou no próprio homem.
Para Feuerbach o cristianismo ou a teologia é uma subversão da verdadeira religião do homem. O cristianismo é idealizado, estabelecendo no alto um Deus sem natureza. E põe o homem a crer num Deus ou espírito que cria o mundo através de seu mero pensar e querer, e fora o seu cujo pensar e querer ele não existe. O cristianismo não adora o sol, o ar, a água, mas as forças que fundamentam o ser humano em contraste com a natureza. A concepção de Deus é abstrata e vazia de significado empírico. Porque remete o homem a algo maior que ele, imaterial e exterior a ele. Isso implica no nada. Daí,o homem não pode ter surgido do nada, nem pressupor de um nada. 
Contudo, Feuerbach vai contra essa concepção de Deus, e contra a estrutura que afirma a criação a partir do nada. A ideia da teologia e do cristianismo é justamente oposta a de Feuerbach. Segundo ele, a teologia e o cristianismo é uma máquina de exploração do homem. Ela transfere a verdadeira essência do homem para algo supérfluo e distinto de sua realidade. Ela promove a nebulosidade da religião, porque não esclarece a razão no aspecto da essencialidade religiosa do homem em tudo, mas manipula toda estrutura para algo desconhecido. Assim não existe um ente suprassensível, abstrato, diverso da natureza e de tudo, essa religião insere o conteúdo vazio de significado, mas ao contrário, a religião essencial do homem parte do próprio homem, se assemelha a natureza e se torna externa e natural pela cultura e pela ciência. Daí, o fundamento da religião no homem é a sua procura por felicidade, por realização, por conforto de seu estado dependente, enfim, é uma relação do amor do homem para com o homem.


Considerações finais


Portanto, toda filosofia de Feuerbach é uma tentativa de naturalizar, ou humanizar a religião. Neste sentido a concepção teológica e cristã é uma tentativa de nadificação do verdadeiro deus do homem: sua própria humanidade. Na crítica a essa premissa nebulosa, Feuerbach apresenta a religião como fundamento do homem. Porém ela é uma concepção natural que por imaginação atribui à natureza, e nela fundamentaliza elementos da essência humana.
Esse é considerado o primeiro estágio da religião, pois o homem se encontra numa relação de dependência e necessidade da natureza, que ele diviniza e expões uma essência. O segundo estágio já não está sob o aspecto da superstição e da imaginação, mas da racionalidade. As já se formula uma cultura que ilumina e clarifica aquilo que é do homem em quanto humano: seus valores, suas necessidades de superação, seu sonho de imortalidade.
Esse movimento e externamento tem em sua essencialidade a necessidade da conservação e manutenção da vida do homem, portanto, é a necessidade egoísta, pois está voltada exclusivamente para si. O egoísmo é distinto do concebido pela teologia. Ele está em contradição com a teologia, que tenta fundamentar a função do homem na busca, adoração e amor exclusivo a Deus. Daí, o amor do homem é exclusivo da natureza humana, não atribuindo a nada exterior e distinto dela. A busca de auto- superação e da felicidade é a parte essencial de toda postura da religião.


Referência bibliográfica

ARAUJO, Felipe. Ludwig Feuerbach. Disponível no site: http://www.infoescola.com/filosofos/ludwig-feuerbach/

FEUERBACH, Ludwig, 1804- 1872, Preleções sobre a essência da religião/_, _; tradução e notas de José de Silva Brandão. Campos, SP; Papirus, 1989.

MARTINS, José Ricardo.A Religião sob um outro olhar: Ludwig Feuerbach e a essência do Cristianismo. Disponível no site:http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-religiao-sob-um-outro-olhar-ludwig-feuerbach-e-a-essencia-do-cristianismo/24426/

REALE, Giovanni. Romantismo e Empirismo. São Paulo; Paulus, 2005.




[1]Hegel o mestre de Feuerbach. Assim escreve Feuerbach para o seu pai: “ Aprendi com Hegel em quatro semanas tudo o que não aprendi antes em dois anos”.
[2]Nessa obra Feuerbach afirma que o indivíduo só, é mortal. Porém a humanidade ou o indivíduo coletivo é imortal.
[3]FEUERBACH (1989, p.15) assim afirma: “Seguindo esse ponto de vista, nunca deixei de lado em minhas obras a relação com a religião e a teologia, sempre tratando variadamente do tema principal de meu pensamento e de minha vida, certamente do tema principal de meu pensamento e de minha vida, certamente de acordo com a diversidade dos anos e do ponto de vista.”.
[4]Ibdem, p.23
[5]Ibdem, idem.
[6]Ibdem, p. 25
[7]Ibdem, p.34
[8]Ibdem, p.37
[9]Ibdem, p.39
[10]Ibdem, p.47
[11]Ibdem, p.50

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